terça-feira, 6 de julho de 2010

Primeiro post - O nome do blog

Bem vindos ao Canto do Rouxinol! Você que chegou até aqui por motivos desconhecidos por mim, provavelmente está se perguntando de onde se deriva o nome do referido diário virtual. Adianto logo que esse dsite servirá apenas conteúdos valiosos de alguma forma para O Rouxinol. Assim como um corvo que coleciona artefatos brilhantes sem noção nenhuma de valor comercial, e coloca lado a lado jóias e moedas enferrujadas. O que você verá aqui, é aquilo que O Rouxinol vê. Quem sabe assim compartilharemos algo em comum. =D

Vamos ao primeiro post: Alguém sabe o que é um Rouxinol?

Diz o Deus Wiki: O rouxinol-comum (Luscinia megarhynchos) é um pequeno pássaro pertencente à família dos Muscicapideos, restrito ao Velho Mundo. Em inglês, Nightingale. É um excelente cantor. Tem um extenso repertório, com trinados fluidos terminando em crescendo. É normalmente ouvido depois do escurecer, sendo um dos poucos pássaros a cantar à noite.

Um grande simbolismo se relaciona a presença de um Rouxinol desde os tempos da Mitologia Greco-Romana. Na Odisséia, o poeta Homero elude a figura de um Rouxinol ao mito da Procne e Filomela. De acordo com o mito. Procne e Filomela eram irmãs, princesas de Atenas. Procne então se casou com o Rei Tereu da Trácia, e teve um filho, Ítis. Mas Tereu se apaixonara secretamente por sua cunhada Filomela, e para saciar seu desejo, estuprou-a e cortou sua língua, para que ela nada contasse a irmã. Filomela então, teceu uma tapeçaria, representando o ato, afim de revelar a verdade a sua irmã. Procne fica enfurecida, e para se vingar de seu marido, mata seu filho Ítis e  serve sua carne para o próprio pai comê-lo (Tempos brutais, mas tudo parecia muito "diplomático" para a época). E em seguida, foge com Filomela.

Tereu descobre sua desgraça, e enfurecido, persegue as irmãs para matá-las. Procne e Filomela pedem ajuda aos Deuses, que vêm em seu auxílio no último instante. Eles transformam os três em aves. Filomela vira uma andorinha, que não faz som. Tereu é transformado em coruja, que faz o som puu, puu (que signfica onde, em Grego). E Procne ressurge como um Rouxinol, que se lamuria pelo seu filho morto, cantando Íti, Íti.

Além desta, outras inúmeras referências são feitas ao Rouxinol pelos tempos. Ele representa, claramente, um símbolo soturno, de melancolia, de onde vem uma melodia espôntanea, criativa, porém amorosa e ao mesmo tempo, trágica. Serve de grande inspiração para os esforços bucólicos e românticos, de todas as épocas

Como disse Percy Bysshe Shelley (Marido de Mary Shelley, autora do Frankstein):

"O poeta é um rouxinol que se senta na escuridão e canta para aliviar sua própria solitude com doces sons; sua audiência são como homens levados pela melodia de um músico invisível, que sentem que estão movidos e comovidos, porém sem saberem como ou porquê"

BEM VINDO AO BLOG!

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