terça-feira, 13 de julho de 2010

Rouxinol apresenta: Isaac Asimov

Se existe algo que sempre maravilhou ao Rouxinol, em sua existência, foi o exato potencial da criatividade humana. Esta ferramenta que não parece conhecer limites, e que os engrandece em frente aos outros seres vivos (Menos a nós, Rouxinóis)... Dentre muitos homens que tive a graça de conhecer, venho apresentar um dos mais queridos e influentes para mim: O Dr. Isaac Asimov. A quem não o conhece, uma breve biografia:


Isaac J. Asimov foi um escritor e bioquímico russo, naturalizado americano, mais conhecido por suas obras de Ficção Científica, e suas publicações sobre Ciência Popular em Geral. Asimov foi um dos escritores mais prolíficos de todos os tempos, tendo escrito ou editado mais de 400 livros, nos mais variados gêneros literários. Além de ser considerado pela crítica geral um dos 3 grandes mestres da Ficção Científica, suas idéias e filosofias sobre o futuro da humanidade sempre se destacam como visionárias, e muitas delas acabaram por se concretizarem nos dias de hoje.



As Obras mais conhecidas de Asimov pelo público são o filme “Eu Robô” (2004), com Will Smith, e “O Homem Bicentenário” (1999), com Robin Williams. Obviamente, nenhuma delas chegou perto da magnitude de uma publicação real do escritor. Mas algo que realmente o destacou dentre os outros escritores de seu tempo (e que Asimov diz que é a única contribuição dele realmente significativa ao mundo) são As Três Leis da Robótica-palavra também inventada por ele. 
Estas são como se segue:






Apesar de parecer que elas só tem aplicação nas histórias de Asimov, as Três Leis foram inventadas para causar um aspecto de segurança nas relações humano-robô, e teoricamente também serão utilizadas na vida real, quando a Robótica chegar a este passo. Com elas, Asimov tentava se afastar totalmente do “complexo de Frankstein” (A criatura se voltando contra o criador) que percorria a literatura da época. E assim, pensando diferente da maioria, ele alcançou seu estilo próprio de Ficção Científica, e o sucesso.

Outro aspecto interessante que Asimov era veementemente contra, era a super-especialização de profissões e conhecimentos. Isso é evidenciado em várias histórias suas, onde um problema e sugerido, e os especialistas ficam perdidos sobre o que fazer a respeito, pois o problema para ser resolvido, precisa de conhecimentos de diversas áreas. Asimov pregava que o cientista de verdade não deveria focar em apenas um assunto, mas sim aprender um pouco de tudo, para que seu julgamento científico não ficar preso a opiniões de outros, ou pior, a opinião de ninguém. Assim sendo, ele publicou diversos livros sobre ciência em geral, com um tema puxando o outro, tudo em linguagens simples, para leigos. O que também foi outro sucesso em sua carreira.

Por causa de seus pensamentos lógicos e racionais, e sua clara oposição a superstições sem prova científica, Asimov foi taxado por muitos como ateu. Mas ele, contrariando, não se dizia ateu, e sim um humanista, que acreditava naquilo que ele podia ver como fonte de inspiração para si próprio. A criatividade humana, e seu potencial ilimitado.

Assim também pensa o Rouxinol, finalizando sua homenagem a um dos grandes escritores da História. E muito em breve, irei capturar e depositar aqui no Canto, alguns contos e histórias de Isaac Asimov, para fazermos uma análise sobre seus temas, levantarmos questões, e obtermos respostas. O Rouxinol se vai, mas volta em breve, trazendo em seu bico, mais alguns grãos de cultura válida. Até lá!

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