Isaac J. Asimov foi um escritor e bioquímico russo, naturalizado americano, mais conhecido por suas obras de Ficção Científica, e suas publicações sobre Ciência Popular
As Obras mais conhecidas de Asimov pelo público são o filme “Eu Robô” (2004), com Will Smith, e “O Homem Bicentenário” (1999), com Robin Williams. Obviamente, nenhuma delas chegou perto da magnitude de uma publicação real do escritor. Mas algo que realmente o destacou dentre os outros escritores de seu tempo (e que Asimov diz que é a única contribuição dele realmente significativa ao mundo) são As Três Leis da Robótica-palavra também inventada por ele.
Estas são como se segue:
Apesar de parecer que elas só tem aplicação nas histórias de Asimov, as Três Leis foram inventadas para causar um aspecto de segurança nas relações humano-robô, e teoricamente também serão utilizadas na vida real, quando a Robótica chegar a este passo. Com elas, Asimov tentava se afastar totalmente do “complexo de Frankstein” (A criatura se voltando contra o criador) que percorria a literatura da época. E assim, pensando diferente da maioria, ele alcançou seu estilo próprio de Ficção Científica, e o sucesso.
Outro aspecto interessante que Asimov era veementemente contra, era a super-especialização de profissões e conhecimentos. Isso é evidenciado em várias histórias suas, onde um problema e sugerido, e os especialistas ficam perdidos sobre o que fazer a respeito, pois o problema para ser resolvido, precisa de conhecimentos de diversas áreas. Asimov pregava que o cientista de verdade não deveria focar em apenas um assunto, mas sim aprender um pouco de tudo, para que seu julgamento científico não ficar preso a opiniões de outros, ou pior, a opinião de ninguém. Assim sendo, ele publicou diversos livros sobre ciência em geral, com um tema puxando o outro, tudo em linguagens simples, para leigos. O que também foi outro sucesso em sua carreira.
Por causa de seus pensamentos lógicos e racionais, e sua clara oposição a superstições sem prova científica, Asimov foi taxado por muitos como ateu. Mas ele, contrariando, não se dizia ateu, e sim um humanista, que acreditava naquilo que ele podia ver como fonte de inspiração para si próprio. A criatividade humana, e seu potencial ilimitado.
Assim também pensa o Rouxinol, finalizando sua homenagem a um dos grandes escritores da História. E muito em breve, irei capturar e depositar aqui no Canto, alguns contos e histórias de Isaac Asimov, para fazermos uma análise sobre seus temas, levantarmos questões, e obtermos respostas. O Rouxinol se vai, mas volta em breve, trazendo em seu bico, mais alguns grãos de cultura válida. Até lá!
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